Extinção em biologia e ecologia é o total desaparecimento de
espécies, subespécies ou grupos de espécies. O momento da extinção é geralmente
considerada sendo a morte do último indivíduo da espécie. Em espécies com
reprodução sexuada, extinção de uma espécie é geralmente inevitável quando há
apenas um indivíduo da espécie restando, ou apenas indivíduos de um mesmo sexo.
A extinção não é um evento incomum no tempo geológico - espécies são criadas
pela especiação e desaparecem pela extinção.
Apesar de ser um fato aceito atualmente, a defesa da
ocorrência de eventos de extinção durante a história da vida na Terra, recebeu
adesão, somente após a aceitação dos estudos de Georges Cuvier. Tal naturalista
francês formulou as leis da Anatomia Comparada possibilitando assim, as
reconstruções paleontológicas de organismos que somente eram encontrados na
forma fóssil e sem correspondentes vivos na atualidade, ou seja, os organismos
extintos. A extinção é uma questão de escala geográfica. A extinção local é a
extinção de uma população em uma determinada região e não necessariamente de
toda a espécie. Isso, em biogeografia, é um fator importante no delineamento da
distribuição geográfica das espécies. Eventos de vicariância e de mudanças
climáticas, por exemplo, podem levar a extinção local de populações e, assim,
configurar os padrões de distribuição das espécies.
Atualmente muitos ambientalistas e governos estão
preocupados com a extinção de espécies devido à intervenção humana. As causas
da extinção incluem poluição, destruição do habitat, e introdução de novos
predadores. Espécies ameaçadas são espécies que estão em perigo de extinção.
Extintas na natureza é uma expressão usada para espécies que só existem em
cativeiro.
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